Criada com a intenção de diferenciar e incluir o contexto educacional, a Gestão Escolar tem como função desenvolver processos diários, aumentar e melhorar a eficiência do ensino dentro da escola. Nesse sentido, ela tende a proporcionar organização e articulação de princípios que asseguram o processo educacional nas instituições de ensino e facilitar atividades diárias.
Quer saber mais sobre o que ela é e como desenvolvê-la? Então, acompanhe as dicas que preparamos para você neste artigo!
Diferente da Administração Escolar, que trata dos recursos materiais e financeiros disponíveis para garantia da qualidade de ensino, a Gestão Escolar trabalha com o objetivo de dar significado aos recursos atribuídos e à maneira como serão utilizados no processo da educação.
Então, a Gestão Escolar é a maneira de administrar a escola como um todo. Para um completo desenvolvimento educacional, o gestor escolar é responsável pela área deve observar as necessidades e singularidades de cada setor, fazendo uma melhor relação e desenvolvimento das atividades.
Assim, é preciso ter habilidades de gerenciamento em características que vão do planejamento pedagógico às questões financeiras, sendo assim, dar atenção à instituição como um todo, não apenas no foco de negócio, que é o ensino.
Seu objetivo é guiar a busca de resultados e fortalecimento da liderança, estimulando as equipes no alcance das metas, além de enfatizar a qualidade do currículo por competências e promover estímulos à participação dos pais no processo de busca da melhora do ensino-aprendizagem.
A Gestão Escolar envolve vários setores. Entre eles, podemos citar quatro áreas principais: Gestão Pedagógica, Gestão Administrativa, Gestão Financeira e Gestão de eficiência. Elas precisam estar constantemente em sintonia para o melhor funcionamento da escola. Ou seja, o gestor precisa incluir os diferentes setores a favor do desempenho escolar.
Tendo isso em vista, cada instituição de ensino deve planejar e executar sua proposta pedagógica, administrar os recursos materiais da escola, cuidar do ensino-aprendizagem do aluno e promover a inclusão entre a escola e a comunidade. Veja mais detalhes a seguir:
Mudar o ambiente educacional não é fácil, porém, é possível. Ao trabalhar na formação de uma educação continuada, o gestor trará a inovação adequada ao modo de ensinar e ao objetivo da instituição. Dessa maneira, a Gestão Pedagógica é a base estrutural da escola, pois é responsável por desenvolver a parte educativa ao estabelecer as diretrizes do ensino, objetivos a serem atingidos e os conteúdos das grades curriculares.
Além disso, é função da área pedagógica acompanhar o desenvolvimento estudantil e dos professores, organizar as propostas pedagógicas a ser aplicadas, treinar o corpo docente mediante o modelo de educação definido, estimular o aluno a aprender e valorizar os profissionais, incentivando-os a manter a qualidade das aulas.
O planejamento pedagógico é o item número um na gestão escolar e, sendo assim, deve ser analisado anualmente e reajustado de acordo com as necessidades e com os resultados obtidos anteriormente.
O diretor é o principal responsável e incentivador da gestão pedagógica e deve ter o auxílio do coordenador pedagógico para organizar uma nova metodologia de ensino para toda o corpo docente.
Para um plano pedagógico de qualidade, é preciso ter uma Gestão Administrativa comprometida com os custos do processo educacional e que garanta o uso correto dos recursos físicos e financeiros da escola.
O funcionamento adequado da parte administrativa requer aperfeiçoamento dos serviços da secretaria escolar, manutenção do prédio e controle das finanças. É preciso contar com relatórios sobre o desenvolvimento dos alunos e estratégias econômicas e administrativas ligadas ao planejamento pedagógico.
Por esses motivos, o gestor escolar é responsável por ligar os diversos setores de maneira que conversem entre si, estabelecendo objetivos e criando ferramentas de participação compatíveis com a situação da instituição. As informações devem ser distribuídas por todos os setores, para que todos os profissionais possam visualizar os objetivos e metas, além do cumprimento delas.
A Gestão Financeira, por sua vez, cuida do orçamento da escola, analisando atentamente os gastos, as oportunidades de melhoria e observando recursos e investimentos. Entre os benefícios obtidos, um sistema financeiro bem organizado permite escolhas de decisões mais assertivas e garante que as demais áreas funcionem corretamente, sem surpresas. Assim, o planejamento financeiro é fundamental para uma estratégia educacional de sucesso e o uso correto dos recursos.
Quando bem realizada, a Gestão Financeira de uma instituição de ensino possibilita o controle das contas a pagar e a receber, e da inadimplência dos alunos (quando a instituição é particular), evitando situações mais graves. Assim sendo, a gestão financeira deve andar em sintonia com a gestão administrativa e o plano pedagógico, proporcionando uma situação controlável para a escola.
O sonho de qualquer gestor é aperfeiçoar os processos administrativos. Para isso, é necessária uma gestão eficiente do tempo utilizado em solicitações cotidianas, evitando atrasos e processos mal planejados. Sendo assim, a Gestão de Eficiência é responsável por tornar os procedimentos menos burocráticos e mais efetivos, e isso é feito pelo planejamento e controle das atividades desenvolvidas na escola.
Todos os setores são responsáveis por melhorias, mas é função do diretor e do coordenador delegar e dar prioridades às tarefas que devem ser executadas — como propor mudanças que diminuam o tempo de espera para efetuar matrículas, por exemplo.
Embora muitas instituições de ensino realizem grandes esforços para captar e reter alunos, várias ainda têm outras dificuldades, como a dificuldade no controle sobre a evasão escolar, processos que dificultam atividades como a realização de matrículas, entre outras.
É normal que problemas como esses dificultem o gerenciamento educacional, consequentemente baixa conversão de alunos e erros sistemáticos que podem comprometer as finanças da instituição. A automatização do sistema de gestão é um trabalho difícil, mas que apresenta vantagens como:
Todos esses fatores podem ser contornados com auxílio de softwares de gestão, que ajudam a reduzir custos operacionais, automatizar processos e reverter situações como a inadimplência, o que facilita a tomada de decisão e descomplica os atendimentos.
Usar a gestão escolar em uma escola pode ser um desafio. Muitas organizações já utilizam um determinado plano pedagógico há muito tempo e mudar uma realidade pode trazer certa resistência. Para ajudá-lo, reunimos abaixo 4 dicas de como implantar uma gestão escolar de forma eficaz.
O primeiro passo é o planejamento. Para tudo que fazemos, é necessário planejar com antecedência para evitar surpresas indesejáveis e, com a gestão escolar, não é diferente. É importante buscar listar todas as transformações que serão realizadas e criar um cronograma de adaptação, evitando que uma alteração grosseira na rotina de alunos e professores possa ter resultados negativas.
Vivemos em uma era de várias mudanças e essa realidade também se aplica ao meio escolar. O gestor deve estar atento as novidades que venham a surgir e aberto para aplicar algumas dessas mudanças. Isso auxilia no desenvolvimento do ambiente escolar e na melhora dos resultados dos alunos como um todo, que estarão prontos para lidar com os novos desafios impostos pela sociedade.
Uma dos principais desafios de implementar uma mudança no modo da gestão de uma escola é a resistência do corpo docente e demais profissionais que desenvolvem as atividades de apoio da organização. É preciso mostrar aos colaboradores o valor agregado por uma transformação tão grande e isso pode ser adquirido por meio de treinamentos, capacitações, palestras e eventos voltados para a gestão escolar.
Um erro muito cometido por gestores de escolas é tomar par si toda a responsabilidade de qualquer assunto relacionado a escola, desde o conteúdo pedagógico até uma possível reforma no ambiente escolar. No entanto, manter sobre si o peso de todas as escolhas pode sobrecarregar o gestor, além do fato de que ninguém tem conhecimentos apropriados para tomar as melhores escolhas em todos os assuntos.
O certo é dividir a responsabilidade e delegar escolhas simples a outros profissionais, realizando a descentralização da gestão. Essa atitude facilita o melhor gerenciamento dos recursos e permite que o profissional demande um maior tempo para atividades estratégicas.
A gestão escolar tem papel fundamental para melhorar os resultados de uma instituição de ensino. Esperamos que, ao finalizar a leitura deste post, você possa tomar duas atitudes simples.
A primeira é compartilhar esse artigo com o máximo colegas de trabalho para que mais profissionais tomam consciência da gestão escolar.
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A Educação Infantil é a primeira etapa do sistema educacional e se dedica ao atendimento e à educação de crianças com idades entre 0 e 5 anos. Essa fase é fundamental para o desenvolvimento global das crianças, pois promove o crescimento cognitivo, social, emocional e físico.
A Aprendizagem Ativa é uma abordagem pedagógica que coloca os alunos no centro do processo de aprendizagem, encorajando-os a participar ativamente, construir o conhecimento e aplicá-lo de maneira prática. Em vez de serem receptores passivos de informações, os alunos se envolvem ativamente na exploração de conceitos e na resolução de problemas.
A Educação Inclusiva no Ensino Fundamental é uma abordagem pedagógica que visa garantir que todos os alunos, independentemente de suas diferenças, tenham a oportunidade de participar plenamente do sistema educacional. Isso inclui alunos com deficiências, necessidades especiais e aqueles que podem enfrentar desafios de aprendizagem.
O hiperfoco infantil é um termo que descreve a capacidade de uma criança se concentrar profundamente em uma atividade, interesse ou tarefa específica por um período prolongado de tempo, muitas vezes em detrimento de outras responsabilidades ou atividades
A Orientação Educacional é uma função crucial nas escolas, desempenhada por profissionais conhecidos como orientadores educacionais ou psicopedagogos. Eles desempenham um papel fundamental em apoiar o desenvolvimento acadêmico, socioemocional e pessoal dos alunos.
As Técnicas de Ensino são estratégias e abordagens pedagógicas que os educadores utilizam para facilitar o processo de aprendizagem dos alunos. Elas desempenham um papel fundamental na transmissão eficaz do conhecimento e no envolvimento dos estudantes. Aqui estão algumas técnicas de ensino comuns:
ALGARTE, Roberto A. Planejamento e Gestão da Escola: Instrumentos de Mudança. mimeo. BARROSO, João. O reforço da autonomia das escolas e a flexibilização da gestão escolar em Portugal. In: FERREIRA, Naura S. Carapeto (org.). Gestão democrática da educação: atuais tendências, novos desafios. São Paulo: Cortez, 1998. BITTAR, Mariluce; OLIVEIRA, João Ferreira. Gestão e Políticas políticas da educação. Rio de Janeiro: DP&A, 2004. BORDIGNON, Genuíno. Conselhos Escolares: uma estratégia de gestão democrática da educação pública. Brasília: Ministério da Educação/Secretaria da Educação Básica, 2004. BRASIL. MEC. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional n. 9394/1996. BRASIL. MEC. Projeto Nordeste/Banco Mundial/UNICEF. Guia de Consulta para o programa de apoio aos secretários municipais de educação BRASIL. MEC/FNDE. Fundo de Manutenção e desenvolvimento do ensino fundamental e de valorização do magistério (FUNDEF), 1997. BUSSMAN, Antônia Carvalho. O projeto político-pedagógico e a gestão da escola. In: VEIGA, Ilma Passos Alencastro (org.). Projeto político-pedagógico da escola: uma construção possível. 7. ed. Campinas, SP: Papirus, 1998. CADERNOS CEDES. Arte & Manhas dos projetos políticos e pedagógicos. Campinas. Unicamp. Vol. 23, nº.61. dezembro. 2003.
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