86% dos brasileiros acham que as escolas se tornam melhores com a educação inclusiva, segundo mostra a pesquisa O que a população brasileira pensa sobre educação inclusiva, feita pelo Instituto Alana com o Datafolha em 2019.
Outro dado desta pesquisa mostra que de 10, 9 brasileiros acreditam que as escolas se tornam melhores ao incluir crianças com deficiência, e 76% dos entrevistados acreditam que as crianças com deficiência desenvolvem melhor estudando em escolas inclusivas.
Jé pensou em transformar sua instituição de ensino através da Educação Inclusiva? Então continua lendo que vou te ensinar como funciona na prática.
Sabemos que aprender, desenvolver as capacidades e ser incluído, de fato, na sociedade é um direito de todos.
Então é dentro deste contexto que a educação inclusiva atua, transformando a instituição em um espaço de inclusivo entre o ensino regular e o ensino especial.
Desta forma acolhe todos os alunos, oferecendo um ensino personalizados para crianças e jovens que têm dificuldades de aprendizagem, por terem algum tipo de necessidades especiais.
Como a pesquisa citada anteriormente também mostra, o apoio da sociedade como um todo tem um impacto muito grande para fazer da educação inclusiva uma realidade para todos os estudantes.
Afinal, seguir com estratégias tradicionais de ensino separado acaba sendo um “passo atrás” quando pensamos na melhora do aprendizado e respeito às diferenças.
Sendo assim, a escola inclusiva acaba sendo uma forma de melhorar o ensino para todos, gerando resultados positivos que influenciam em vários outros fatores da sociedade.
Se você tem interesse em saber mais sobre a Educação inclusiva, confira abaixo a sua importância e também seus desafios. Boa leitura!
O que é educação inclusiva?
Diversas pessoas interpretam a educação inclusiva como a método de ensino mais contemporânea e efetiva de proporcionar o acesso à educação a todos, proporcionando a inclusão e respeito às diversidades.
O maior objetivo da educação inclusiva é proporcionar a igualdade de oportunidades e a valorização das diferenças humanas em todos os aspectos, seja pelas diversidades étnicas, culturais, sociais, intelectuais, físicas, sensoriais e de gênero.
Então, além de proporcionar uma transformação na cultura escolar, a educação inclusiva também interfere em adaptações proporcionadas por políticas públicas, gestão escolar, revisões de métodos pedagógicos, cursos e capacitação de professores e demais profissionais da área da educação.
Para deixarmos mais claro o que é educação inclusiva, é indispensável colocar esse modelo em comparação com o sistema de educação especial.
A educação inclusiva é uma método de ensino em que todas as pessoas participam da escolarização, como uma maneira de processo social de inclusão, já a educação especial é um modelo que desenvolve as habilidades das pessoas com deficiência.
Ou seja, a forma inclusiva a educação especial é dissolvida dentro da escola regular, transformando-a em um espaço de convivência entre todos, considerando que qualquer aluno pode vir a ter necessidades especiais em seu processo de aprendizado.
Dentro desse concepção, logo, uma escola regular deve passar por ajustes, para que possa receber, com a atenção e os cuidados necessários, alunos com deficiências.
Por isso, é preciso ter apoio profissional e utilização de recursos, fazendo assim um processo realmente mais inclusivo.
O Plano Nacional de Educação e a Educação Inclusiva
Você já deve ter ouvido algumas notícias e debates em relação à Educação Especial e Inclusiva no Brasil nos últimos anos, por causa de revisões feitas na Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva (PNEEPEI), de 2008, pelo Ministério da Educação (MEC).
O que foi proposto nessa revisão gerou bastante discussões públicas por aguçar a volta da divisão dos ensinos, indo contra à proposta da educação inclusiva.
Enquanto ao Plano Nacional de Educação (PNE), Lei N° 13.005/2014, ele traz 20 metas para o país para o desenvolvimento ao longo de 10 anos.
Na meta 4, que dispõe sobre a educação inclusiva, o que se tem é o seguinte texto:
META 4: Universalizar, para a população de 4 (quatro) a 17 (dezessete) anos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação, o acesso à educação básica e ao atendimento educacional especializado, preferencialmente na rede regular de ensino, com a garantia de sistema educacional inclusivo, de salas de recursos multifuncionais, classes, escolas ou serviços especializados, públicos ou conveniados.
Além do PNE, existem outros decretos, legislações, o Estatuto da Pessoa com Deficiência, portarias, resoluções e notas técnicas que discutem como a educação inclusiva deve ser promovida.
Entretanto, em alguns textos, existem alguns pontos que são considerados de retrocesso e que não ajudam para a evolução desse modelo de ensino.escolar.